quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
segunda-feira, 25 de dezembro de 2006
O espírito nem um pouco natalino
Até poderia ser o "bom velhinho". Mas graças a Deus não é. Meu avô é muito mais que um bom velhinho e seria deminuí-lo demais o colocar num papel desses. Mas a foto ficou bem engraçada, não? Aliás o Natal virou uma palhaçada desde a existência dessa história de Papai Noel. Coisa mais sem sentido, ainda mais no Brasil, onde os coitados têm de ficar com essas roupas horríveis e quentes, desfilando pelas ruas cheias de mormaço do verão, crianças puxando o saco ou esguelando de medo deles(como eu). Coisa mais non sense. Não: coisa mais brega mesmo. Enfim, o Natal está ai por um motivo que poucos comemoram de verdade, o que explica boa parte da pobreza de espírito das pessoas. O espírito natalino baixa apenas nessa época do ano naqueles que são mais vazios, naqueles que não têm Espírito nenhum (ou até têm um espirito de porco). A maioria. Uma pena. Graças a Deus tenho outro Espírito. Thank you Lord!
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Emilie Simon
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
filmes, filmes
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
O homem urso
Herzog, um dos maiores ícones do cinema mundial( O enigma de Kasper Hauser) resolveu fazer este documentário sobre Timothy Treadwell, um eco-ativista lunático que resolveu mudar de sociedade e fazer parte da comunidade dos ursos pardos do Alaska, até ser devorado por um deles.
Herzog mescla imagens que o próprio Timothy filmou à depoimentos de pessoas contando suas diferentes versões sobre a tragédia de Timothy.
O que levou Herzog a fazer esse tipo de filme? As belas imagens que Timothy colheu durante 10 anos ao lado dos ursos e talvez até uma pequena tentativa de entender a cabeça do eco-chato. O que levou uma pessoa a largar tudo e morar com os ursos? Isso nem o filme explica. Mas é no mínimo um interessante estudo psicológico de Timothy Treadwell, um ator frustrado que aparentemente e declaradamente preferia a companhia de animais à de humanos. Pour Timothy...
sexta-feira, 8 de dezembro de 2006
poeminha
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Música pra casar
Quand je marche je marche
Quand je dors je dors
Quand je chante je chante
Je m'abandonne...
Quand je marche, je marche droit
Quand je chante, je chante nue
Et quand j'aime, je n'aime que toi
Quand j'y pense
Je ne dors Plus
Je suis ici
Je suis dedans
Je suis debout
Je ne me moquerais plus de tout
Entends tu (m'as tu dit)
(Le chant du monde) à l'heure de pluie
Quend l'aube se lève je la suis
Et quand la nuit tombe
Je tombe aussi
Je suis ici
Je suis dedans
Je suis debout
Je ne me moquerais plus de tout (...)
Quand j'ai faim
Tout me nourri
Le cri des chiens et puis la pluie
Quand tu pars, je reste ici
Je m'abandonne
Et je t'oublies
Camille
Quem sabe um dia, ao pé do altar...
sábado, 2 de dezembro de 2006
Stapafurdyo
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
$$$$
É isso que vou ter que ter pra trazer meu computador de volta.
Ele derreteu.
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
A fonte da vida
The Fountain. Darren Aronofsky. 2006.
Ainda não sei se gostei ou odiei esse filme. O diretor já me agradou certa vez com "Réquiem para um sonho" e por isso decedi ver esse filme. Mas a mistura de idéias e pensamentos filosófico-religiosos é tão grande que em vários momentos você fica sem a menor idéia do que está acontecendo. Resumindo: são três histórias que se intercalam em torno do mesmo problema: a morte. A primeira se passa nos dias atuais, a segunda no século XV e a terceira no século 26 (que não fosse a sinopse jamais imaginaria).
Em algumas partes o que salva é a beleza das imagens como essa aqui mostrada, beleza e iluminação (ainda que computadorizada) surpreendente. A atuação doe Hugh Jackman impressiona muito mais do que quando interpretava Wolwerine.
Concluindo: um filme com grande pretensão mas que não foi atingida. É isso que se consegue ao misturar elementos da mitologia maia, budismo, Jardim do Éden e a Arvore da Vida. Mas para quem deseja uma história fantástica e pouco realista, prepare a pipoca.
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Voltar
Beatles salvation
terça-feira, 21 de novembro de 2006
MMW
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Sympathy for mr. Vengeance
Sympathy for Mr. Vengeance. Park Chan-Wook. 2002. Coréia do Sul.
Tortura? Os mestres agora são os coreanos. Que chineses que nada.
Nesse filme o diretor coreano Park Chan-wook - mesmo diretor de Oldboy, 2003 - não rotula nada e niguém. Todos sem excessão são bons e maus, fazem o pior possível com as melhores das intenções. E a tortura é apenas um dos meios de se vingar ou chegar-se onde quer, não sem um pequeno grau de culpa.
Vengeance traduzido do inglês é literalmente vingar-se excessivamente. No filme isso é o que move os personagnes e o que não falta de forma alguma.
Para estômagos e cabeças fortes.
domingo, 19 de novembro de 2006
Falling stars
music: Lover, you shold have come over - jeff buckley (repetição, mas vale a pena ouvir again, and again, and again)
Grilos
Não gosto do verão por ser quente demais
chover de menos, ventar de menos
suar demais, bichos voadores demais ao meu redor ao redor de minha cama
apetite de menos, tolerância com isso tudo de menos.
Resumindo: mau humor demais!
E agora, justamente quando eu pensava sobre isso tudo uma outra fobia trazida pelo calor literalmente pulou sobre mim: grilo. Não destes que ficam martelando dentro de nossas cabeças, mas daqueles verdes, barulhentos e nojentos mesmo.
E minha fobia é tamanha que aqui vai uma foto do bicho. Assustador, não? Agora toda vez que abrir o blog vou ter que me deparar com meu asco. Pelo menos será uma tentativa de superação, não? Veremos.
Será que Freud explica?
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
domingo, 12 de novembro de 2006
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Idas e vindas
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
O que eu aprendi com os eucaliptos
sábado, 28 de outubro de 2006
Little Miss Sunshine
Pequena Miss Sunshine. (Little Miss Sunshine). Jonathan Dayton, Valerie Faris. USA, 2006.
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Cafundó
Ontem fui à pré-estréia do filme Cafundó, de Paulo Betti no espaço dos cinemas do Alameda. Como nunca havia ido antes a uma pré-estréia não sabia exatamente o que esperar , mas com certeza não esperava ser como foi. Paulo Betti estava presente com um outro ator do filme e como o filme trata da vida de João de Camargo , o famoso Preto Velho do Candomblé brasileiro então nada mais apropriado que a presença de mães e pais de santo no ambiente. Fora isso uma banda tocava pontos do Candomblé e antes dela uma pequena banda da Folia de Reis também se apresentou. Um verdadeiro espetáculo de cultura popular, ou coisa do gênero.
Terminados os shows entramos para assitir ao filme. Paulo Betti muito simpático acendeu uma vela , colocou-a no centro da sala e explanou: "porquê aqui no Brasil só assim para se fazer cinema". E ás vezes deve ser mesmo.
O filme começa no final do século XXI, findada a escravidão o então escravo João de Camargo tenta inserir-se na nova República brasileira. A partir daí o filme vai acompanhando o desenvolvimento espiritual de Camargo que acaba por ter um encontro fantástico com um padre morto e algumas entidades do candomblé e a partir disso decide construir a "Igreja da água vermelha", voltado para os negros e necessitados.
Sinceramente o filme não é lá grande coisa, não só porquê a temática não me agrada, mas porquê carece de muita coisa, uma fotografia razoável, roteiro pouco elaborado mas o que salva mesmo é (sempre) a interpretação de lázaro Ramos no paple de João de Camargo.
Mas o que fechou mesmo com chave de ouro foi que , ao final da exibição, a Banda Marcial de Bauru entra na sala de cinema e toca exatamante as músicas do filme. Fantástico!
Por isso digo, não só uma pré-estréia mas uma pré-estréia em grande estilo!
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
???!!!!
terça-feira, 24 de outubro de 2006
Derico e sindicato do Jazz
Ante s de ir pra Londrina fui ver a apresentação do Derico no Alameda Quality Center junto à melhor (e única) banda de jazz de Bauru, o Sindicato do Jazz. Tive praticamente uma overdose de jazz já que assisti às 3 apresentações da banda. O melhor é que cada uma foi diferente da outra, cada qual em um ambiente e ainda assim todas boas. O que é bom é bom sempre. E o melhor: tudo gratuito. Show.
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Londrina
Nuvens vermelhas no céu
na terra silêncio
uma ave voava
o rádio anunciava
a "Ave Maria"e dava uma saudade,
uma tristeza estranha
uma vontade de chorar
e a noite descia tranqüila
e a noite envolvia Londrina
olha quanta luz no céu
olha um avião voando sozinho
sobre o perobal
e a sanfona tocava uma valsa triste
e a cabocla de flor nos cabelos
cantava pra lua.
Arrigo Barnabé
De-lovely
De-Lovely . Irwin Winkler. 2004.
Biografia do músico Cole Porter, responsável por canções inesquecíveis que no filme são interpretadas por cantores da atualidade : Let´s do it, let´s fall in love ( a qual ganhou uma versão brasileira na voz de Chico Buarque e Elza Soares, "Façamos") - Alanis Morissette; It´s De-lovely - Robbie Wiliams; Let´s misbehave - Elvis Costello; Begin the beguine - Sheryl Crow; Just one of thouse things- Dianna Krall e a maravilhosa Every time we say goodbye - Natalie Cole.
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Dear Wendy
terça-feira, 17 de outubro de 2006
CBGB
Após uma pequena pausa eis-me de volta. Ontem não podia me aproximar de qualquer objeto que transmitisse ondas eletromagnéticas, como celulares, microondas, televisores e claro computadores. Tudo por causa de um holter pendurado em mim por 24 horas pra marcar o batimento cardíaco. Espero ter sido esse o último exame que faço, haja paciência! E mesmo porquê acho tudo isso desnecessário, mas enfim, meu espírito hipocondríaco insiste em me aporrinhar e falar mais alto. Afffffff!
Touche pas - Vive la fête : music.
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Happy, happy...
quem tem amigo ...
Quem tem amigos tem tudo, já diria meu amigo Nick. E eu digo que meus amigos são minha casa da moeda. Posso perder tudo, tendo amigos como os que eu tenho ao lado não preciso me preocupar.
Ontem foi feriado e não gosto muito de feriados porquê a vida parece parar no tempo, tudo fecha, as coisas não funcionam, e aquele marasmo todo vem à tona - coisa típica de domingo, outro dia perdido no tempo. Mas a noite foi salva pela tríade - que ontem se tranformou num quinteto. Eu , Bira e Pira nos reunimos com frequência para partidas de sinuca ou simplesmente para as famosas conversas de boteco. Ontem Regina e Douglas se juntaram a nós e foi uma das melhores noites. Apesar de Bauru ainda ser uma desgraça em relação a bares e botecos conseguimos passar boa parte da noite nos divertindo muito, pouco importando o lugar escolhido, mesmo porque depois de uma certa hora nem tinha mais para onde ir e ficamos num posto que deveria ser 24 horas mas fechou mesmo com a gente lá. Pouco importou. A diversão foi duca e como eu costumo dizer: ema, ema , ema, cada um com seus problemas.
Em gênero, número e grau: quem tem amigos tem tudo.
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
capa e conteúdo
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
No Surprises
"A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal
You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Silent, silent
This is my final fit, my final bellyache with
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises please
Such a pretty house, such a pretty garden
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises please (let me out of here)"
Radiohead
sábado, 7 de outubro de 2006
s2 - o coração
music: Quand je marche - Camille
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
Tom Waits
Acabo de conseguir a discografia COMPLETA - nada menos que 31 álbuns completos - de Tom Waits. Essa voz rouca e esfumaçada, esse tom rasgado, jazzistico, bluseiro, roqueiro. Tom é tudo e mais um pouco. O próprio infame. O dono da voz. O cara.
Um belo presente para uma noite de chuva como essa.
Ouvindo no momento o álbum Blue Valentines.