quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Primavera affffffffff





Chegou a primavera. Prefiro o inverno, mas como é inevitável e como para nós brasileiros primavera é verão, decidi usar essas imagens de João Câmara só pra ver se me animo...

music: Yellow sun - The Racounters

quarta-feira, 20 de setembro de 2006


posso pegar disse ele
(eu vou gritar disse ela
só uma vez disse ele)
dá prazer disse ela

(posso ir mexendo disse ele
depende quanto disse ela
bastante então disse ele)
porque não disse ela

(vamos lá disse ele
não muita lá disse ela
onde é muito lá disse ele
onde você está disse ela)

posso assim disse ele
(como assim disse ela
desse jeito disse ele
por um beijo disse ela

posso pôr disse ele
será amor disse ela)
se você quer disse ele
(eu vou morrer disse ela

mas é a vida disse ele
mas e a tua amiga disse ela
vai disse ele)
ai disse ela.

e.e. cummings

music: You´ve really got a hold on me - Beatles

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Antoine et Colette

Antoine et Colette. Françoise Truffaut, 1962. França.

Belo curta-metragem de Truffaut , na verdade um episódio do filme L´amour à vinget ans, ou Amor aos vinte anos. Simples, bem feito e belo como só Truffaut pode fazer.
Uma frase em especial me chamou a atenção, do pai de Colette à Antoine : "Victor Hugo denunciou o mal, mas não a cura para ele."
Bom , né?
A quem interessar o curta está no youtube, em frânces com legenda em inglês. Vou tentar postar o vídeo numa próxima.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Zatoichi

Zatoichi - Takeshi Kitano, 2003. Japão.

Refilmagem de história clássica japonesa sobre um espadachim cego que livra cidadezinha dos infortúnios da yakuza. Essa é a base do filme de Takeshi Kitano, que além de dirigir faz o papel principal. Diz o próprio Kitano que buscou introduzir a história no século 21, por isso movimentos rápidos de câmera, novo figurino - principalmente o seu, já que para interpretar um Zatoichi moderno, Kitano teve o cabelo pintado de amarelo - e novas formas de luta , mais rápidas e precisas, aquelas de um golpe único e certeiro. Mas o que me chamou a atenção de verdade foi o leve toque de humor[!] que o diretor tentou imprimir. Claro que isso, pelo menos para mim, foi quase imperceptível, já que humor é elemento raro em filmes japoneses. Algumas cenas até chegam perto de uma risada mas foi um tanto estranho perceber isso em um filme de luta, violento e sangrento. Na verdade não gostei do filme. Não que não valha a pena vê-lo, afinal ganhou prêmio de melhor diretor no Festival de Veneza e isso deve significar algo, mas de Takeshi Kitano eu indicaria Dolls.

ps: não consegui postar foto...