Certa vez, na UEL, houve uma greve. A maior de todos os tempos do Paraná. Uma das maiores de todas feitas por aí. Eu então no primeiro ano de faculdade achava aquilo tudo muito absurdo. Ficamos quase 6 meses, se não me engano, sem aula.
O fato é que alguns alunos formaram barricadas na entrada da Universidade, tentando convencer a todos a aderirem à greve. Mais uma estupidez.
E acabei me lembrando disso tudo quando li a este texto de Reinaldo Azevedo, sobre a guerra na USP. A ordem das coisas - se é que há alguma - se invertem e subvertem o tempo todo. Aluno que deveria estudar, depreda patrimônio público e ainda se passa por incompreendido e revolucionário (coisa mais demodé). Uma foto exibida em alguns jornais é a de uma barreira formada pelos policiais tentando conter o bando de estudantes ( que não estudam).
Um lado da foto, um enquadramento, um lado da história.
Sinceramente, não tenho mais estômago pra isso.
A vida e a morte
