sábado, 15 de março de 2008

moto-contínuo

Estou numa fase muito boa da minha vida.
Vários planos, várias mudanças, novidades acontecendo.
A única coisa que não curto é a impossibilidade de viajar constantemente como fazia nas antigas.
Quando trabalhava , faltava tempo.
Agora, tempo de sobra e grana nenhuma.
Esse é o moto-contínuo que quero passar de uma vez por todas.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Sweenety Todd


Sweeney Todd - O barbeiro demoníaco da Rua Fleet. Tim Burton. 2007


Sou fã de carteirinha de Tim Burton. Há anos acompanho sua carreira e pouquíssimos filmes dele ainda não assisti. Não consigo nem dizer qual dentre todos é meu favorito. Simplesmente curto tudo que o cara faz, do modo como faz, dos atores que utiliza, da música que incorpora, da qualidade das imagens e sobretudo quando se trata de animação em stop-motion. Mas isso fica para o próximo filme. Sweeney Todd é a mais nova criação de Burton, que conseguiu unir o seu humor negríssimo à leveza que é inerente a todo musical. Musical-negro. A nova tendência. E como tudo que o cara faz, ficou genial. E como todo grande diretor Burton elegeu seu cast permanente, aqueles atores vitalícios em todos seus projetos - neste caso Johnny Depp e a Sra. Burton (Helena Bonham Carter), perfeitos em todos os papeis sombrios (redundância) que Burton cria. É isso que faz de um filme uma obra-prima: a interação completa entre criador e criatura.

terça-feira, 11 de março de 2008

Bonnie & Clyde


Bonnie and Clyde. Arthur Penn. 1967.
Não sei porquê demorei tanto para assistir a este. Na verdade faltam muitos clássicos na minha coleção. Agora ao menos este já entrou para a lista. E cada vez que olhava para a tela e via o casal lembrava de Serge Gainsbourg cantando na minha cabeça: " Mais plus d'un les a suivis, En enfer, Quand sont morts, Barrow et Bonnie Parker, Bonnie and Clyde, Bonnie and Clyde... "

There will be a genius


Sangue Negro. There wil be blood. Paul Thomas Anderson.2008.
Confesso que ontem, quando entrei no cinema para ver Sangue Negro não esperava tanta coisa. E nem sei porquê, já que se tratando de um P.T. Anderson eu já deveria estar mais do que preparada, afinal o cara fez jóias raras como Magnólia e Embriagados de Amor. Sai do cinema estarrecida. o filme é simplesmente incrível. Anderson conseguiu transformar uma história relativamente chata e ordinária em um clássico. A busca do homem pelo poder e dinheiro já foi mais do que explorada pelo cinema e exatamente por isso eu não esperava tanto. Que nada. A união de bons atores - destaque para o jovem e esquisito pastor , não menos freak que seu papel anterior em Pequena Miss Sunshine - e uma trilha sonora atordoante e bela ao mesmo tempo. E claro, Daniel Day-Lewis, um show à parte.
P.T. Anderson é um gênio.