sábado, 6 de março de 2010

In the air


Amor sem escalas

Up in the air

Jason Reitman

2009


Do mesmo diretor de "Juno", com a mesma graça mas um pouco mais de maturidade - ou sensibilidade - este é um dos mais gostosos filmes do ano.

A revista Bravo! do mês passado citou Amor sem Escalas como um filme de bons diálogos, ao lado de Casablanca e Quanto mais quente melhor. E , apesar de não chegar a ser um clássico (não acredito que chegará a ser um dia), é um filme com um roteiro muito bem escrito. Os diálogos são rápidos e deliciosos - daquele tipo que, depois que falamos besteira, pensamos: "Porquê não pensei numa resposta como essa?" ou ainda "Essa fala poderia ser minha". Real e direta.

Como alguém já disse, um filme de gente grande.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ah, New York!



New York, I love You
Nova Iorque, eu te amo
Vários diretores
2009
Ah, Nova Iorque!

Nos mesmos moldes de "Paris, je t'aime" este é um filme composto por vários diretores, com várias histórias diferentes e todas, sem exceção, são lindas, lindas, lindas.
Como ultimamente tenho ido ao cinema apenas para me aborrercer (filmes desnecessários citar, como "Um olhar no Paraíso", afffff) esse foi um colírio, um refresco para a alma cinéfila.
O difenrencial deste filme com 'Paris, eu te amo" é que, invés de cada diretor fazer uma história fechada, com começo, meio e fim, aqui os diretores se uniram em várias histórias que se entrelaçam em uma única. Quase um "Magnólia" mas ainda assim diferente. Maravilhoso.

Ah, Nova Iorque! Ainda hei de te conhecer!
!

Livros, livros, livros


Parece que saí de um jejum literário.
Quando mais nova, na adolescência, costumava ler pilhas de livros por mês. Sim.
Eu tinha tempo.
Depois da faculdade as coisas nunca mais foram as mesmas...
Agora, estou na ativa de novo!

Últimas preciosidades:


Guia politicamente incorreto da hitória do Brasil
Leandro Narloch.
O livro tá dando o que falar (na lista dos mais vendidos), afinal, quando se trata de ser politicamente incorreto esse cara aí é mestre. O autor buscou, com base em fontes históricas, desmistificar uma boa parte de nossa história, como , por exemplo, que a esquerda "revolucionária" no Brasil foi uma resposta ao endurecimento da ditadura militar. Bullshit. Os esquerdológicos já se movimentavam bem antes do Golpe de 64. Entre essas e outras, Narloch imprime um certo tom sarrista e sarcástico. O livro é uma delícia, de cabo a rabo.



Do Pensamento no Deserto

Luiz Felipe Pondé.

O mais recente livro de ensaios de Pondé, englobando filosofia, teologia e literatura. Não nego: o livro é dificílimo. Há que se conhecer todo um vocabulário específico filosófico-teológico. Um outro Pondé se mostra aqui, mais acadêmico que nas colunas de segunda na Folha, mas não menos precioso. Aliás, livro obrigatório para os amantes de Dostoiévski e afins da filosofia.