sábado, 16 de janeiro de 2010

Muppets





O clássico do rrrrrrrrrrrock reinventado!
Muppets, mais velho que minha vó...e tão legal quanto ela!

Moy Moy Palaboy




As melhores dublagens do youtube!
Dois filipinos hilários e as músicas mais pops da história...

Dá-lhe Guy Ritchie!


Sherlock Holmes
Guy Ritchie
2009
Sou fã de Guy Ritchie. "Snatch", "Revolver", "RocknRolla", "Jogos, Trapaças e dois canos fumegantes"...não consigo nem escolher o melhor dentre estes.
Todos os filmes são ágeis, com uma ótima trilha sonora e bons atores. Em cada um desses poderia destacar uma particularidade.
Mas em "Sherlock" ele conseguiu transformar um personagem clássico num outsider. Downey Jr. está irreconhecível como Holmes (pelo menos para mim este é o papel mais diferentão dele dos últimos tempos) e Jude Law continua très magnifique!
Fantástico!
E é claro, com este filme conseguirá abarcar uma parcela maior da população nos cinemas, não só o pessoal "b" ou "cult" que o segue fielmente...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O sertanejo


O Fim e o Princípio
Eduardo Coutinho
2005
Eu amo documentários. Assisto dos mais variados temas e estilos. E um dos meus diretores preferidos é Coutinho. Ele já fez obras-primas como "Edifício Master" e "Santo Forte". Ainda não vi o aclamadao "Cabra Marcado pra Morrer", mas já está na lista...
Com este aqui Coutinho viaja até o sertão da Paraíba, no vilarejo de Araças, onde monta um documentário praticamente sem roteiro. Quer apenas conversar com os sertanejos locais e ver no que dá. Muito bom. O único problema é que como já não é fácil entender o português "nordestino", quando se trata de velhinhos então...fica quase impossível . Ainda assim vale a pena ver e rever o filme caso se não entenda os diálogos.
E fecha com chave de ouro, quando volta ao local, 1 ano depois para uma exibição pública do filme. Lindo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Paisà


Paisà
Roberto Rossellini
1946
Um dos clássicos do neorrealismo italiano, que junto com "Roma, cidade aberta" e "Alemanha, ano zero" marca a trilogia de guerra de Rossellini.
Confesso que não sou uma amante do neorrealismo, pelo menos não neste formato de Rossellini (prefiro De Sica). Mas não deixa de ser um filme obrigatório para quem gosta de cinema.
Paisà narra 6 diferentes histórias no período de ocupação alemã na Itália e a libertação com os americanos. Em cada história uma nova perspectiva da Segunda Guerra. Cada históra sempre contada por vozes de homens comuns, como preza o neorrealismo.

Bafon


Só para complementar o bafon de Boris sobre a "felicidade dos lixeiros".
But, eu ainda gosto de você, Boris.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pondé de ontem...

CHURRASCO NA LAJE EM PARIS
Na noite de Natal, um jovem nigeriano, radical islâmico, tentou explodir um voo de Amsterdã para Detroit. No ano passado, um jovem palestino-americano, também muçulmano, fuzilou colegas militares numa base nos EUA.
Os dois mantinham laços "espirituais" com líderes muçulmanos radicais. Ambos os casos apontam para o fato de que não há uma relação necessária entre pobreza social e educacional e aderência ao projeto terrorista: o jovem nigeriano era milionário e educado em escolas inglesas. O palestino-americano tinha formação universitária.
Vale lembrar que islamismo não é sinônimo de terrorismo islâmico. A maior parte dos muçulmanos quer viver em paz, como eu e você.
A mídia foi suave na suspeita de que fatos como esses indicam que, sim, os EUA estão numa guerra com o terrorismo islâmico, como dizia o malvado Bush. A causa dessa suavidade, talvez, seja a parcialidade evidente com a qual a mídia trata o príncipe da esperança Obama. Pouco adiantou seu desfile de "pombinho da paz" pelo mundo islâmico logo após sua posse. Nada mudou.
O conflito continua, e os radicais islâmicos estão longe de ser o que essa elite liberal americana insiste em pensar que são: "pessoas legais", que apenas querem conversar.
O que essa elite liberal americana não entende é que esses radicais islâmicos desprezam o blá-blá-blá liberal ocidental e nos considera a todos, do lado de cá, um bando de degenerados, que devem ser combatidos porque não aceitam Alá, só pensam em dinheiro e sexo fácil e não sabem manter as famílias em ordem -o que não deixa de ser verdade...
Um resultado imediato do ato deste "chato nigeriano" será o impacto sobre os procedimentos de segurança no embarque dos aeroportos. Vão piorar e ficar mais paranoicos. Confessemos: viajar se tornou uma tortura. Aeroportos, aviões, hotéis e museus parecem as velhas liquidações de eletrodomésticos, com gente se empurrando para dizer "eu estive em Paris". Quem "sabe" viajar já desistiu do Louvre há muito tempo porque ele virou um templo de adoradores de "códigos da Vinci".
Em 1992, quando fiquei um tempo na Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, visitei a catedral (ex-mesquita) de Córdoba. Numa tarde de outono, os sinos tocavam e pombas voavam no pátio. O silêncio na catedral era uma prova da presença de Deus ou Alá. Meus olhos, diante daquela beleza moura, eram como pulmões sem ar em meio a tanto ar puro. Voltei lá depois. Não se ouve mais sinos. As pombas se suicidaram diante da horda de invasores de férias. O silêncio fugiu. A beleza se recolheu. Só se ouve o ruído da horda e de suas câmeras filmadoras.
O filósofo romeno radicado na França Émil Cioran (século 20) tinha por hábito passar o verão nas praias da Normandia e Bretanha.
Num desses momentos, ele escreve que os "novos bárbaros" (os turistas) tomaram o lugar dos "viajantes", pessoas que amam conhecer o mundo pra se "espantar" com ele, e não torná-lo seu "churrasco na laje em Paris".
Além do fato de que o turismo, para sobreviver, precisa ser barato e, como tudo que tem que ser barato, se torna brega. Os aviões cada vez mais se parecem com ônibus cheios de gente mal-educada tirando fotos de si mesmos enquanto berram sobre seus planos de visitar dez cidades em dez dias pagos em cem vezes.
Com a fúria típica da "massa feliz", esses neobárbaros transformaram a antes deliciosa experiência de viajar para conhecer novos mundos numa visita a um shopping center de periferia e suas praças de alimentação.
O que fazer? Nada. Fatos como esses são meras sequelas da democracia do capital. Uma contradição sem solução: para funcionar, o capitalismo tem que tornar tudo acessível, e, por isso, tudo tem que virar um supermercado num sabadão.
É como conhecer uma praia deserta: se você contar para todo mundo, ela logo vira uma praia insuportável como todas as outras. A horda de bárbaros chegará com suas sacolas, suas crianças, seu ovo duro e sua música horrorosa.
As produtoras de viagem precisam desenvolver ferramentas pra preservar (assim como quem preserva espécies em extinção) espaços no mundo para quem não gosta de churrasco na laje como estilo de vida. Como? Rompendo com operadoras de turismo de massa, montando trajetos para pessoas que detestam museus lotados e jantares típicos bregas. Entendendo que o "tédio com o turismo" pode ser um novo controle de qualidade.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A vida como ela é


Notas sobre um escândalo
Notes on a scandal
Richard Eyre
2006


Só pela junção de Judi Dench e Cate Blanchett já valeria assistir ao filme. Mas além disso, este reserva uma história dramática que poderia envolver a qualquer um de nós.

Uma professora que se envolve com seu aluno e uma outra professora, solteirona, que se aproveita da situação da descoberta do escândalo.
Nunca se espera um bom final numa história dessas...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Tarantino e Warhol



Geração Punk
The Blank Generation
Ulli Lommel
1979

Confesso que peguei o filme só para ver Andy Warhol - que faz apenas uma ponta (mas ainda assim é Warhol em pessoa!). Tirando isso, a história não vale a pena: é fraca e sinceramente não reflete a "geração punk" (digo isso baseada nos relatos de "Mate-me, por favor").
MAS tem-se ainda as imagens de NY City e do finado CBGB, o mais badalado inferninho punk de New York.
Ah sim, e ainda a performance de Richard Hell no papel principal. Um rostinho bonito numa calça apertada...






Death Proof
Quentin Tarantino
2007

Apesar deste filme ser de 2007 tive "acesso" a ele apenas agora. Na verdade ano passado (mas não conta mais).
Obra prima de Tarantino. As cenas de ação muuuito bem filmadas e a trilha (sempre a música...) formam aquilo que Tarantino não mostrou tanto em "Bastardos Inglórios" (apesar deste ter sido absolutamente um ótimo filme).
Por isso acredito que com Death Proof Tarantino voltou às origens da ação e música banhadas a sangue e belas mulheres!