Estou voltando às origens, tentando ler alguns clássicos e retomei por "Morte em Veneza", de Thomas Mann. Confesso que o filme me decepcionou um pouco, muito lento, cansativo mas como tudo que Visconti faz, é belo. E não era pra menos, já que o livro é de uma descrição perfeita sobre e para a beleza e o Belo.
Sem dúvida esse é um dos mais belos livros que li. Um tanto quanto descritivo demais para meu pobre gosto, mas ainda assim é fantástico.
Em alguns momentos me senti como possível co-autora de algumas passagens [conforme o meu ânimo de ontem].
"(...) esta saudade para a distância, para a novidade, esta ânsia por libertação, exoneração e esquecimento - a pressão de se afastar da obra, do sítio cotidiano de um serviço rígido, frio e apaixonar-se. "
O vislumbre diante da juventude e da inevitável morte.
Cena do filme de Visconti. O efêmero e o etéreo unidos pelo Belo.
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