quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Vale a pena ver de novo

De alguns dias pra cá tenho revisto filmes. Na verdade sempre que posso assisto de novo aqueles que me marcaram.



O Senhor das Moscas
The Lord of the Flies
Harry Hook
1990

Remake cinematográfico do livro homônimo (1952) do escritor William Golding sobre a queda de um avião numa ilha deserta. Não fosse pelo fato de estar repleto de crianças de uma escola militar o filme seria banal.
A história expõe os instintos humanos na sua forma mais pura, sem verniz.
As crianças - todos meninos - logo se veem sem direção, sem comando e livres de qualquer ação de adultos ( o único adulto presente no avião, o piloto, sumira numa tempestade na ilha). Rapidamente um líder se levanta para comandar esse grupo e a disputa pelo comando da ilha começa.
O que era para ser um paraíso acaba por se tornar um pesadelo: os animaizinhos estão à solta e o que há de mais instintivo dentro do ser humano vêm à tona: o egocentrismo, a animalidade, a violência, o busca pelo poder.
Assisti a este filme muitos anos atrás e sempre quis revê-lo. Agora a vontade de ler o livro é maior ainda. O filme faz apenas uma citação para que se entenda que estão durante a Guerra Fria ( um dos meninos diz que tem medo de ser levado pelos russos e ser forçado a participar das Olimpíadas...rs). Mas pelo pouco que li sobre o livro, o grupo está fugindo de um ataque nuclear ocorrido na Inglaterra.
Um ótimo filme, sem dúvida alguma.






Antes do pôr-do-sol
Before sunset
Richard Linklater
2004



Um dos melhores filmes de Linklater.

Trata-se da continuação de outro filme de Linklater, chamado "Antes do amanhecer", com os mesmos dois únicos personagens, interpretados brilhantemente por Ethan Hawke e Julie Delpy. O casal que se conheceu num trem em Viena se reencontra em Paris 9 anos depois.

Os diálogos são lindos e fantásticos (marca registrada de Linklater) e a 1 hora e meia de filme passam quase despercebidas.

Ao logo do filme os personagens passeiam por Paris, mostrando as belezas da cidade como pano de fundo do reencontro. Lindo, lindo.

Não consigo nem mesmo classificar o filme como romance. Seria pouco para tanta beleza e espontaneidade. Destaque para a cena final: maravilhosa!

2 comentários:

Anônimo disse...

Dear,
Julie Delpy é um sonho.
Belíssimo filme, está aqui na estante.
Beijos
Pierre

Anônimo disse...

Aprendi muito