domingo, 26 de dezembro de 2010

Mais Woody


Você vai conhecer o homem dos seus sonhos é um típico Woody Allen. Não o melhor, nem o mais engraçado, mas um genuíno Woody Allen: ótimos atores, enredo simples e direto e trilha sonora deliciosa como só ele sabe fazer.
Para os desavisados que não conhecem esse tipo de cinema, o filme pode parecer banal e sem propósito (algumas pessoas sairam do cinema criticando quem havia indicado o filme...rs). Um dos títulos propostos para a cópia brasileira foi "Uma comédia romântica de Woody Allen". Graças ao bom gosto o nome foi rejeitado e passou do inglês You Will Meet a Tall Dark Stranger para Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos. Ufa!
O filme gira em torno da frase magnífica de Shakespeare, em Macbeth,  que diz "a vida é cheia de som e fúria que nada significa". Desavisados de plantão deveriam  ter se tocado já nesta primeira frase do filme e ter levantado da cadeira: Woody avisou, não esperem um sentido, um final feliz ou algo parecido.Afinal, a vida é assim, como uma vela que se apaga e que no final talvez não tenha importância alguma, sentido algum.

Apaga-te, apaga-te, chama breve! A vida é apenas uma sombra ambulante, um pobre palhaço que por uma hora se espavona e se agita no palco, sem que depois seja ouvido; é uma história contada por idiotas, cheia de fúria e muito barulho, que nada significa

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

No promises

Muito cansada.
Esse é o fim de ano mais louco que tive na vida...
Sem promessas para ano que vem.
I promise!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Woody forever

A frase de  Woody Allen que se aplica a mim certamente:
"Não sou o mesmo desde que parei de fumar"

Grande Woody. Há tempos tive overdose de seus filmes e prometi a mim mesma ficar anos sem assistí-los.
Ainda bem que passou. Já posso me embriagar de novo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Facebook

"Rede Social" é um grande filme.
Logo de início já mostra a que veio: um diálogo (praticamente um monólogo) infindável e extremamente rápido entre o protagonista e a mulher responsável pela fora que seria a força motriz para a "vingança nerd" - o facebook.
Os diálogos são em sua maioria geniais e não há tempo para pipoca, refigerante e nem beijinhos no cinema. A rapidez de pensamento é a marca do filme pois esta é sem dúvida a marca do criador da rede social mais utilizada no mundo.
Filme para poucos - muitos torcerão o nariz dizendo ser chato e maçante, com diálogos muito longos - é mais um dos bons do diretor David Fincher (genial por "O Clube da Luta").

O que posso dizer?
Obrigada, Mark Zuckerberg! I love facebook!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Os 3 jotas: O Justo, o Judeu e o Jesuíta

Noite de lançamento do livro de Luiz Felipe Pondé - Contra um mundo melhor: ensaios do afeto - na CPFL de Campinas.
Momento único e deslumbrante que tive o prazer de acompanhar.
Na mesa, além de Pondé, é lógico, foram convidados o filósofo Oswaldo Giacóia Jr. e o historiador Leandro Karnal. Foi algo realmente especial.
A noite começou com a análise perfeita de Karnal sobre o livro de Pondé. A descrição do pensamento "pondeniano" foi pontual e divertida. Daí surgiu a brincadeira dos 3 jotas: o Justo (Giacóia), o Judeu (Pondé) e o Jesuíta (Karnal).
Logo após, Giacóia nos agraciou com seus agradecimentos e questionamentos acerca do conteúdo sempre ácido e real do livro.
Pondé fechou a noite autografando gentilmente os exemplares de sua obra (indicadíssima, já estou quase terminando).
Uma noite memorável.

 Giacóia, Pondé, Karnal



Pondé e meu exemplar, já quase todo lido.

(Tiete, eu sei... rs)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cansada

Cansada.
Cansada com o fim de ano,
com o fim das aulas,
com o fim de uma jornada,
com o fim de um ciclo,
com o fim de algo que amo.
Cansada de gente loser,
de gente falsa,
de gente sem educação,
Tão cansada que nem consigo movimentar o mouse...

Poderia ser um haikai
mas como não sei fazer e não gosto de poesia
é só um desabafo mesmo.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O filósofo Charles Harper - Pondé

ADORO TELEVISÃO! Curto muito o dr. House e sua visão trágica de mundo (aliviada estes dias porque ele está pegando a chefe, a dra. Cuddy, e sempre que pegamos alguém a tragédia da vida se dilui na doçura do sucesso sexual, não?).
Hierarquias de poder são grandes afrodisíacos, seja quando envolve mulheres acima (chefes), seja com mulheres abaixo (secretárias). O cinema explora isso há muito tempo com sucesso de bilheteria.
Calma, cara leitora. Não engasgue. Brinco. Aliás, brinco muitas vezes, mas nunca sabemos até onde vai a brincadeira no mundo, não é? Dúvidas são como neblina numa estrada. Escondem curvas e acidentes mortais ou nada além da própria monótona neblina.
Mas tenho um outro herói na TV: Charles Harper, da série “Two and a Half Men“. Tenho um amigo que a deu de presente para seu jovem sobrinho. Acertou em cheio: essa série deveria fazer parte da formação de todo menino hoje em dia, porque vivemos em épocas sombrias. A propósito, deveríamos dar de presente neste Natal a coleção inteira de Monteiro Lobato só para deixar os fascistas da censura das raças bravos. Se vivessem na Alemanha nazista, esses fascistas fariam fogueiras com livros do Monteiro Lobato.
Na agonia de diminuir as baixarias do mundo, estamos mesmo é gerando meninos inseguros e confusos e ainda tem gente por aí que nega isso. Sei que escolas “ensinam” em sala de aula que as “mulheres são oprimidas” já na sétima série! Ouvindo isso, fico feliz que já tenho 51 anos e que pude crescer num mundo onde as mulheres não eram “esse bicho de sete cabeças” que viraram. Pena. Agora sofrem com carinhas medrosos e chorões… e fóbicos que não aguentam compromissos. Ainda bem que a velha seleção natural do Darwin impede que a maioria delas acredite nas baboseiras que falam por aí sobre meninas oprimidas na sétima série. Homens e mulheres se amam para além do “ódio de gênero”.
Voltando ao filósofo Charlie. O duo dele e seu irmão Alan é ceticismo puro para com as modas do comportamento “correto”. Um estudo do comportamento masculino que deixa muita ciência “das masculinidades” (que nome horroroso!) no chinelo. As “militâncias” transformaram muitas mulheres em zumbis emancipados e agora se preparam para fazer o mesmo com os coitados dos caras.
Alan é o típico homem inseguro, mentiroso, “loser”, que se esconde no blá-blá-blá atual da “sensibilidade masculina”. Mas sua muito para pegar alguém. Falido, “massagista” que queria ser médico, expulso de casa pela sua ex-mulher, Alan vai morar com seu irmão Charlie e leva seu filho, Jake (uma prova de que corremos risco de extinção por estupidez). Charlie é seu oposto: bem-sucedido financeiramente, ganha muita grana fazendo jingle publicitário (o suficiente para deixar as “freiras feias” da esquerda nervosas) e pega todas.
Claro que estamos no mundo dos tipos superficiais de comédias. A vida dos homens não é nem Alan nem Charlie. A sociedade do sucesso (material, sexual, afetivo) de hoje é um fracasso: tortura meninas para serem magras e meninos para darem dez sem tirar. A verdade é que a série brinca com os sucessos vazios dos dois irmãos e expõe a dura realidade: o sucesso na vida afetiva não existe.
Uma pérola para você: num dado momento, Alan reclama que seu irmão Charlie está ensinando bobagens para seu filho. Os dois conversavam sobre mulheres. Alan diz “uma relação é construída com sinceridade e respeito pelo outro” (mentira, ele é um dissimulado, como todo mundo que diz “respeitar o outro”), ao que seu irmão Charlie responde: “Nada disso, uma relação se constrói com diamante e Viagra”. Voilà.
Moral da história: para além do blá-blá-blá da “sensibilidade masculina” e da idealização dos afetos (comum em épocas como a nossa, dominada pela sensibilidade infantil da classe média), a maioria das mulheres quer mesmo é homens com “poder” e seguros, que saibam dizer “não” para elas e “sustentar” um mundo onde elas se sintam amadas.

A questão é: tem algum cara que queira pagar a conta? Amor é luxo.

Espero que você ganhe um diamante nesta semana.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O futuro está na moda



Essa notícia com certeza parece ter saído direto de Blade Runner ou 2001: uma odisséia no espaço.
Sim , é isso mesmo: roupa feita a partir de spray! O "líquido de tecido" é aplicado diretamente na pele, se transformando rapidamente numa peça de roupa;  depois pode ser retirado do dorpo, lavado e reutilizado!
Quero logo um vestido!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Gato






"O gato é uma maquininha
que a natureza inventou;
tem pêlo, bigode, unhas
e dentro tem um motor.
Mas é um motor diferente
desses que tem nos bonecos
porque o motor do gato
não é um motor elétrico.
É um motor afetivo
que bate em seu coração
por isso faz ronron
para mostrar gratidão.
No passado se dizia que esse ronron tão doce
era causa de alergia
pra quem sofria de tosse.
Tudo bobagem, despeito.
calúnias contra o bichinho:
esse ronron em seu peito
não é doença - é carinho.
( Ferreira Goullar)

sábado, 16 de outubro de 2010

Tartarugas podem voar

Tartarugas podem voar
Lakposhta hâm parvaz mikonand
Bahman Ghobadi
2004
Irã-Iraque


Fazia tempo desde meu último filme iraniano. Mas algo que guardo em comum entre todos os filmes produzidos por este país é a dor, a tragédia e em alguns, uma pontinha de esperança.
A história se passa num campo de refugiados curdos - minoria étnica perseguida por Saddam Husseim - onde metade da população é formada por crianças que perderam seus pais pelas mãos do exército de Saddam. Além do campo há uma pequena vila, com moradores também desgastados pela guerra.
Quem comanda tanto a vila quanto o campo de refugiados - na fronteira entre Irã e Iraque - é um esperto garoto apelidado de Satélite, dada sua facilidade de comunicação e sua habilidade para lhidar com as antenas do vilarejo.  Satélite, assim como quase todas as criaças dali, perdeu seus pais na guerra. As crianças (em sua maioria mutiladas), aos comandos do garoto, passam o dia recolhendo minas terrestres e vendendo-as para um intermediário - que por sua vez as revende para a ONU.
Dentro desse contexto, o filme retrata os dias anteriores à ocupação norte-americano ao Iraque e a queda de Sadam. Os anciãos do vilarejo compram uma parabólica para se informarem sobre o início da guerra. Satélite, com seu parco inglês, tenta traduzir os noticiários que vê. A história tem um reviravolta quando chegam ao campo de refugiados uma menina curda (Agrin) e seus irmãos - um bebê e um garoto sem braços. Satélite logo se apaixona pois enxerga na triste Agrin alguém como ele.
Ao longo do filme se descobre o passado traumático da garota e a clarividência do irmão sem braços - que prevê a guerra e o fim dela.
O filme é cru, o cenário de guerra convence com seus destroços espalhados e a metáfora da tartaruga - que se assemelha a uma mina terrestre - dão o tão real e comovente ao filme.

Dois Irmãos

Dois Irmãos
Dos Hermanos
2010
Daniel Burman
Argentina

Realmente nós brasileiros temos muito o que aprender com os argentinos quando o negócio é cinema. Assistindo ao ótimo "Dois Irmãos" tive a impressão que talvez nunca vamos conseguir chegar à sutileza argentina quando se trata de cinema bom e simples.
O enredo é banal, os personagens poucos, mas o filme é delicioso. A história conta a relação conturbada entre os irmãos Marcos e Suzana, moradores de Buenos Aires. Com a morte da mãe - cuidada com todo carinho e dedicação pelo filho Marcos -  Suzana (solteirona e viciada em trambiques imobiliários)  decide comprar uma casa no Uruguai para o irmão  (também solteirão e apaixonado por teatro). A história, que poderia enveredar pelos caminhos da tragédia familiar, mergulha numa mistura de momentos alegres e hilários - como na parte em que, através dos "jeitinhos" de Suzana, ela e o irmão entram de bicões numa festa na embaixada brasileira. No Uruguai, Marcos acaba se envolvendo com um grupo de teatro que prepara uma adaptação de "Édipo Rei".
O final dessa história é de uma leveza genial que só os argentinos poderiam dar.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os melhores dos últimos tempos...

 O Mundo Imaginário de Doutor Parnassos
The Imaginarium of Doctor Parnassus
2009
Terry Giliam

O último filme de Heath Ledger, um verdadeiro delírio. Não poderia ser diferente. afinal, é um Terry Gilliam legítimo. Onírico, maluco, viajante.





O Pequeno Nicolau
Le petit Nicolas
2009
Laurent Tirard

Delicioso do começo ao fim. Para aliviar o coração, de um jeito que só os franceses sabem fazer.



A Ronda da Noite
Nightwatching
2007
Peter Greenaway

O título faz menção ao quadro "Ronda Noturna",a maior obra de  Rembrant, rei da luz e sombra. Mas o filme vai muito além de tentar explicar a tela ou a história da tela: mostra a vida do pintor de uma forma impressionante, montando cada cena do filme como se tivesse saido do pincel do próprio artista. Longo mas belo. Só para apreciadores.

Londrina, mon amour


Sempre correndo, sempre com pressa, mas consegui passar um ótimo fim de semana em Londrina, cidade do meu coração. Não deu pra aproveitar muito, mas a saudade...sempre cabe mais um pouco dentro da saudade.

sábado, 25 de setembro de 2010

Tenho tanta coisa pra postar, mas tão pouco tempo
(e às vezes falta vontade e sobra cansaço...).

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dedo podre ( ou: o que aprendi com um dia péssimo)

Fato 1: Estou doente há mais de dez dias.
Fato 2: Minha Tv quebrou e ficou mais de dez dias no conserto.
Fato 3: No mesmo dia meu carro pifou, minha voz sumiu, trabalhei até as dez da noite e quando cheguei em casa meu computador também estava pifado.
Conclusão: Não há nada tão ruim que não possa piorar.

Little Shakespeare

Chespirito ("pequeno Shakespeare"), o comediante mexicano que criou Chavez e Chapolin, fez um vídeo se opondo ao aborto no México.





domingo, 22 de agosto de 2010

Abstinência

Dois dias sem internet e sem Tv.
Foi mais fácil parar de fumar.
Hahahaha.

domingo, 15 de agosto de 2010

Do arco da velha



Prenúncio da década de 80 no modelito da bela... ai que saudade das minhas polainas!

Minha vida de tiete - parte 3

Desta vez dei uma de fotógrafa: fiquei na boca do palco, tirei as fotos e me mandei.
Ainda assim o show estava bem legal.
Arnaldo Antunes é show.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Minha vida de tiete - parte 2

Quem convive comigo sabe o quanto eu gosto de ir a shows de música. Na verdade curto espetáculos em geral: dança, teatro, circo, barraco...ops. Anyway, neste fim de semana pude conferir uma das mais lindas intérpretes da MPB: Mônica Salmaso.
O show teve início com o compositor e violonista Eduardo Gudin e uma ótima banda, tocando samba das antigas (contando inclusive com um samba feito por Arrigo Barnabé! Imaginem um samba dodecafônico...). Mônica chegou depois para abrilhantar o espetáculo.
Não tem voz igual a essa, isso eu posso garantir.
Pra quem não conhece, fica a dica.



E eu, é claro, dando uma de tiete.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sleeping Beauties

Série de fofuras recém-nascidas.

Cartas de um diabo a seu aprendiz

Já estou no final deste delicioso lvro de C. S. Lewis (As Crônca de Nárnia) escrito durante a Segunda Guerra Mundial.
Dotado de um humor sarcástico que poucos conhecem, Lewis expõe a correspondência entre o  diabo Fitafuso e se sobrinho e aprendiz Vermebile.
Hilário e verdadeiro, Lewis aborda de uma forma clara e inusitada a disputa dos demônios pela alma humana. Pra quem não sabe, C. S. Lewis se converteu ao critianismo depois de anos de puro ateismo.
O livro é dedicado a seu amigo J. R. R. Tolkien.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Tsuru

Fiz meu primeiro tsuru hoje.
Na tradição japonesa o tsuru em origami é distribuido em festas e casamentos como sinal de felicidade, sorte e saúde.
Me lembro a primeira vez que vi um tsuru: numa sacada genial no final de Blade Runner.
Nunca mais esqueci.

domingo, 1 de agosto de 2010

Catavento e Girassol

Funny Face

É isso. Lá se foi 1 mês inteiro de férias. Acabou o recreio.
E pra fechar com chave de ouro - e findar minhas madrugadas recheadas de cinema - consegui pegar o finalzinho de Cinderela em Paris "Funny Face" ontem a noite no corujão da Globo. Sim, esse é praticamente o único horário bom para se ver filmes assim na Tv aberta ( e hoje na Band também, depois das 23 hs).
Só mesmo um sensível e indefeso musical dos anos 50 para me animar em mais um semestre.
E viva Fred Astaire e Audrey Hepburn!




quarta-feira, 28 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

O segredo de seus olhos

El secreto de sus ojos - O Segredo de Seus Olhos - Juan José Campanella - 2009
O ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro é um filme que há muito tempo não se vê por aí. Os nossos primos argentinos estão anos luz  a frente de nós quando o assunto é filmar bem. O protagonista - interpretado pelo maravilhoso Ricardo Darín - é um personagem atípico, que vive um amor platônico por sua bela chefe. O desenrolar da trama mistura cenas cômicas com um enredo policial muito bem desenvolvido. Mas não é aí que reside a genialidade do filme e sim no decorrer da vida dos personagens.
"Nunca abandonamos nossas paixões".

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Hanami

Hanami: Cerejeiras em Flor - Kirschblüten: Hanami - Doris Dörrie - 2008
Tenho visto muita coisa boa ultimamente, mas este é sem dúvida um dos melhores filmes da atualidade. Hanami é uma festa tradicional japonesa que acontece ao florescer das cerejeiras. As pessoas aproveitam para apreciar o momento fazendo pique-nique sob as árvores. Mas o filme aborda outras questões além da beleza: a velhice, a morte e a ausência. Uma história de alemães num cenário japonês; algo quase improvável mas de uma sutileza e delicadeza extremas.
Recomendadíssimo.
PS: Esta deveria ser minha próxima viagem: ver o Monte Fuji e as cerejeiras em flor...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Filmes

Un Prophète - O Profeta - Jacques Audiard - 2009
Este filme francês mostra o estado em que se encontra a Europa atualmente, tendo por lupa a França: totalmente islamizada e tomada consequentemente por seus crimes. A história retrata um jovem árabe não praticante do islamismo que vai preso por agredir um policial. Dentro da prisão acaba por ser apadrinhado pelo chefe da máfia da Córsega, se encvolvendo até a tampa com assassinato, tráfico, extorsão e o que mais a "escola da prisão" tem a lhe oferecer. Lugar comum à parte, o filme conta com algumas cenas fortes (para os estômagos mais sensíveis, como o meu) mas ao mesmo tempo dissemina cenas sutis e surreais. O único porém é durar mais de 2 horas e meia...


O Escritor Fantasma - The Ghost Writer - Roman Polanski - 2010
"O filme que Polanski dirigiu de dentro da prisão" é o título que a Revista Bravo! deu à matéria dedicada a este genial filme de Polanski. Problemas com estupro e prisão à parte, Polanski é sem dúvida um ótimo diretor de suspense. O Bebê de Rosemary é um clássico do horror - digo horror pois Polanski tem a capacidade de instigar o sentimento neste filme em particular. O Escritor Fantasma mistura suspense e política num cenário portuário e enevoado maravilhoso. Ewan McGregor é um bom ator ( talvez passe longe do excelente, mas faz sua parte) e o suspense se mantém até o final do filme.

Melody Gardot

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mineirinhos...

A viagem foi fantástica. Faria tudo de novo.
Fazer o percurso da Estrada Real - que vai do Rio de Janeiro à Diamantina ( pena que fiquei apenas no circuito interno de Minas...) - foi ótimo. As estradas apesar de perigosas são lindas. E o passeio pela Mina de  Ouro Jeje foi jóia, mesmo dispertando minha claustrofobia. Mas o mais legal é povo mineiro. Extremamente agradável: são pessoas educadas, sabem dar informação, não se incomodam se você pergunta o preço de tudo e não leva nada. Até agradecem! Impressionante! E é claro, são os reis da paciência e da calmaria...por isso não tenha pressa quando passar por Minas, rs.