terça-feira, 30 de junho de 2009

Twin Peaks

Estou revendo essa série de David Lynch depois de alguns anos.
O rei pós-moderno do surrealismo cinematográfico se supera a cada obra feita. Twin Peaks (1990 - 30 episódios) começa, digamos assim, quase normal. Mas já no segundo episódio vê-se a marca registrada do diretor na escolha de temas, cores de cenário e esquisitices agudas no caráter de seus personagens.

A história gira em torno de um assassinato ocorrido na pacata cidade de Twin Peaks: Laura Palmer, a rainha do baile, foi encontrada morta em circunstâncias pra lá de estranhas. A partir daí o desenrolar da história trará cada vez mais desvarios do que resoluções. Entre meus persongens favoritos estão a mulher do tronco (que carrega um toco de árvore no colo, como se fosse um bebê), a mulher do tapa-olho (esquisofrênica) e meu preferido: o anão dançante. Tenho certa fissura por figuras de anões em filmes. E David Lynch é mestre nisso.

Enfim, como vi a série há muito tempo já não lembrava mais de certos detalhes. Qual foi minha surpresa quando percebi que eu (oui, moi) já havia estado em Twin Peaks?! Sim!

Um dos cenários do filme é um hotel à beira de uma enorme cachoeira. Eu visitei esta mesma cachoeira quando passei um mês com minha irmã em Seattle, cidada americana na divisa com o Canadá. Cenário deslumbrante tanto para um filme quanto para um passeio.

Enfim, eis o cenário do filme:


E eis a turista deslumbrada:

Gostei da ideia. Agora pretendo percorrer os outros 27.346.298.409.450.923.759.923.356.540.065.487.611 cenários de filmes que curti.

2 comentários:

Giovanna Borgh disse...

Eu AMO Twin Peaks!!!!

Difícil encontrar pessoas hoje em dia que ainda falem no assunto, faz tanto tempo que foi exibido, e até mesmo a tiragem em DVD já completou uns 4 anos de lançamento.

Eu vi a versão na tv, e não me lembro de muita coisa, era muito pequena... (da mulher do tronco, certamente nunca esqueci) Só na faculdade que estudei um pouco e voltei a ver alguns episódios para analisar a obra do maluco Lynch. Li o livro também, o diário da Laura Plamer, escrito pela filha de David Lynch, que também era um pouco maluca. rs

Estou ensaiando para comprar as temporadas lançadas. Uma das coisas mais sensacionais que já assisti!

flávia disse...

É loucura mesmo! Lynch é mestre. Gostaria de tê-lo visto quando veio ao Brasil.