quarta-feira, 25 de abril de 2007

Prêt-à-porter 9

Jú Galdino à esquerda, em prêt-à-porter de long, long time ago.

Ontem teve Prêt-à-porter 9 no Sesc aqui em Bauru. Não é sempre que temos oportunidade de ver coisas boas como esse trabalho do Antunes Filho. Lembro-me da primeira vez que me deparei com o teatro do CPT, foi também com Prêt-à-porter, há uns 7 anos atrás. Na época, eu ainda no colegial, fiquei estarrecida com as cenas ali interpretadas. Nós, o público, quase que dentro da cena de tão próximo aos atores. Essa relação tão intimista que o teatro do Antunes proporciona é única. Foi de tamanha impressão que me causou aquele espetáculo que jamais esqueci o rosto dos atores. Na verdade de uma atriz em especial, que ano passado tive a felicidade de conhecer: Juliana Galdino. Fantástica atriz. E acima de tudo imbatível no pôquer.

No espetáculo de ontem já não tive o mesmo sentimento. Não pelos atores - ainda muito bons (mas infelizmente sem Ju Galdino). Nem pelas histórias - cenas do cotidiano sempre in. Quem mudou mesmo fui eu. Depois de conviver anos a fio com atores, diretores, cenógrafos e toda patota de teatro londrinense confesso que é difícil me impressionar no teatro. Apesar de continuar gostando do estilo inconfundível de Antunes e saber que é bom , não me emociona mais. Mas , enfim, está recomendadíssimo. Afinal, assim como aconteceu comigo anos atrás creio que alguém saiu de teatro ontem a pensar nas cenas da vida.

2 comentários:

Nick Farewell disse...

A rainha da seqüência.
Beijos.

flávia disse...

Isso ai. maravilha. bjo