quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Babel



POdem dizer o que quizerem. Babel é um filme fantástico.
Alejandro González Iñárritu continua tão bom quanto Amores Brutos ou 21 gramas, com a única diferença que agora sua obra tomou proporções mundiais e claro, com um orçamento à altura. POderia ter dispensado a presença de elenco holywoodiano, sem dúvida. Continuaria sendo um filme tão bom quanto. Quiçá melhor. Mas não há nada fake nesta película. Tudo está entregue ao sistema caótico que vivemos, sem mais ou menos culpa, com toda dramaticidade da qual não podemos escapar.

2 comentários:

Tiago Pereira da Silva disse...

Concordo flavinha.´Babel é para mim a grande surpresa cinematográfica do ano. Aliás retiro "surpresa", porque já não me espanta o talento de magnifico realizador mexicano. Na linha de Paul Thomas Anderson, a prespectiva de contar uma historia com narrativas paralelas sempre me seduziu, mas Alexandro inarritu fa-lo com uma mestria ao alcance de poucos. Queria partilhar contigo uma coisa para que me remete o filme. O silêncio uma das mais poderosas fronteiras entre os seres humanos que é quase omnipresente em BaBel mas que é fundamentall na complexidade da mesma.
Beijinhos e continua

flávia disse...

POis era exatamente sobre o silêncio que Iñarritu utiliza que falávamos eu e meu boyfriend. Coisa fantástica que vêm sido usada com certa frequência pelo novo cinema não-holywoodano.
P.T. Anderson tb é um dos meus favoritos, não só por Magnólia mas também Embriagados de Amor.
bjos