Falar de arte não é uma tarefa simples.
Dar aula sobre isso então...é árduo (apesar de prazeiroso também).
A arte não está na ordem do dia - aliás, nunca esteve. Quando o aluno gosta, não há problema. O difícil é mostrar o sublime para aqueles que se interessam apenas por números ou cifras ($$$).
E foi então que me deparei com o documentário Exit Through the Gift Shop. Na verdade, quando o filme foi lançado e participou do Oscar dete ano, fiquei extremamente empolgada pois sempre gostei muito da arte de Banksy, mas pouco sabia sobre ele. Imaginei que ao assisitir esse filme conheceria mais sobre a arte/vida desse artista que não mostra o rosto jamais.
Puro engano.
Aquilo que começa como um documentário sobre a vida de Banksy se trasnforma num filme feito por Banksy sobre o cara que iria filmá-lo. Inesperado. Mais inesperado ainda é o rumo final do filme, que não vou revelar.
Mas o que seria uma discussão sobre arte de rua se transformou numa discussão sobre o que é arte e como chegamos a valorá-la (existe esse termo?) nas grandes galerias do mundo.
E assim volto à questão inicial: não há como obrigar ninguém a gostar de arte ou fazer com que entendam a importância dela para a vida se tornar suportável. Isso é uma descoberta individual.
Mas uma coisa o filme torna verdadeira: quem gosta de cifras ($$$) também pode gostar de arte, rs.
P.s.: o título já explica tudo.
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