Não gosto de domingo. Nunca gostei.
Pra quem mora fora das grandes cidades é um dia morto: nada funciona, a rotina não funciona.
Hoje foi diferente. O dia de sol convidou a um passeio inusitado: andar de maria-fumaça.
Para chegar até a estação, os passageiros devem atravessar a feira livre do centro da cidade (parada obrigatória nas melhores bancas de pastel japonês), passar pela antropológica feira-do-rolo para então chegar à linha férrea - que já teve seus tempos de glória e hoje é reduto dos "vida-loka" do crack.
Um passeio simples, curto, mas muito saudosista. Eu ainda tive o grande privilégio de, quando criança, andar de trem, Nunca me esqueço. E hoje isso, de certa forma, voltou à lembrança.
Salvou o domingo.
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