segunda-feira, 21 de maio de 2007

José


Novidades.
É engraçado como as coisas acontem como numa reação em cadeia. Minha vida era uma pasmaceria até a pouco e num único dia recebi a oferta de 2 empregos. Fiz minha opção quebra-galho enquanto espero por outra resposta.
Agora sou uma empregada da burocracia, mexo com papéis o dia todo numa sala cheia de arquivos, de nomes, de letras, de pessoas que talvez eu nunca vá conhecer na vida. Até que é divertido.
Tudo isso me fez lembrar da história de Todos os nomes , de José Saramago. Um tal José se perde entre os arquivos da Conservatória Geral do Registro Civil. Apenas um Fio de Ariadne o prende à realidade de fora deste labirinto de nomes. E ainda assim seu nome é o único que aparece durante a história toda.
Será que serei José algum dia?

3 comentários:

Pierre Masato disse...

Burocracia? Bem vinda ao clube. Gosto da cena do "Brazil" do Terry Gillian que o personagem do De Niro é tragado por um redemoinho de papéis. Genial.
Forte Abraço

. disse...

Olha só onde nossas escolhas nos levam. Eu no meio dos códigos e você no meio dos papéis. De fato, tem horas que chega a ser divertido, de tão non-sense. Mas, se quer um conselho, sai fora antes dos trinta, hehehehe. Papel é bom pra fazer origami. Aquele abraço!

P.S: achou aquele programa de escanear textos?

flávia disse...

Pierre
O filme Brazil todo é fantástico. Destopia geral. A burrocracia.
bjo

Pira
A gente é levado pelo vento se deixar ou se a necesseidade for grande. No meu caso é a segunda opçao que conta mais. A diversão tem virado stress aos poucos, mas eu vou sobreviver.
Qto ao programa, nem tive tempo de procurar, Pira! Vou tentar mas se vc descobrir me dá um toque?
bjo