segunda-feira, 28 de maio de 2007

Filmes (até que enfim)

Factotum. Bent Hamer. 2005
Biografia do escritor beatnik C. Bukowiski. Sinceramente não é um filme muito interessante, mas quebra um galho para aqueles que não conhecem o autor. Mas ainda assim não passa nem perto de explicar sua obra e não é nem um décimo de suas histórias. aliás, quem é esse diretor?


The wind that shakes the barley - Ventos da Liberdade. Ken Loach. 2006
Ken Loach é conhecido por seus filmes políticos e denunciativos. Na maioria das vezes ele acerta. Na maioria não quer dizer todos. Este filme peca não pela história mas sim pela forma como ela é contada. O nascimento do IRA é uma argumento e tanto para um filme que deveria ser - e é - pra lá de sangento. Mas isso se resumiria bem em menos de 2 horas. O filme se arrasta e compromete o conteúdo. Enfim, só para admiradores.

6 comentários:

Anônimo disse...

Charles Bukowski ficou famoso so apos sua morte e passou a vida toda assim, bebado mesmo... o Lance ja leu muita coisa dele, mas o filme foi bem deprimente...
Fer

flávia disse...

Uia, Ferpa
não sabia que vcs curtiam Bukowiski...cool!!!!
bjo

Nick Farewell disse...

Eu gostei do "Ventos da Liberdade". É um filme excelente. Eu que convivi com as seqüelas de uma guerra civil (Guerra da Coréia, uma das mais sangrentas das guerras modernas), a paranóia justificada é mais do que compreensível. Por incrivel que pareça, o filme não é sobre política. É sobre niilismo da vida. A verdade unilateral que não mede a congenitude. A opção estética da narrativa quase documental é demontração intencional da impossibilidade da medição real do tempo. A liberdade é um vento que sopra. Para alguns refresca o rosto mas para outros levam suas casas, seus pais e seus irmãos para longe. Por isso, no fim das contas, a ideologia não é estruturação da convicção de um homem. É apenas pálida sombra da nossa inabilidade de entender a vida. Deve ser por isso, nunca conseguimos entender a repentina mudança de rumos dos ventos. Eles simplesmente sopram. E somos pequenos demais para entender.
Beijos.

flávia disse...

Linda sua análise, nick.
Pra mim algumas destas coisas não fazem sentido. Ando romântica demais para filmes assim...talvez seja isso.

Anônimo disse...

Assiti o filme. Não achei grande coisa, pouco explorado a vida de escritor do Velho. Ele quase não aparece escrevendo, e sua luta para tornar-se um escritor.
Gostei do blogue
Abração

flávia disse...

Opa. Valeu a presença.