terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

O que a vida ainda pode nos ensinar se quisermos aprender

Leva tempo, mas acabamos percebendo que:

Não se deve julgar as pessoas pelas roupas que elas usam. Nem mesmo aquelas que não usam.

O provérbio "Diga-me com quem andas que te direi quem és" nem sempre é verdade.

Por mais que a vida seja dura não vamos morrer se esperarmos ela melhorar. E sempre melhora.

Que vale a pena sofrer de amor. Apesar de a cada briga achar que é o fim só termina mesmo quando o amor acaba. E aí não faz mais sentido permanecer junto.

Que família é quadrilha e parente é serpente. E que só vamos entender porquê é tão difícil quando formarmos uma nova família e descobrirmos que não podemos viver sem ela.

Que todo ano novo prometemos parar coisas, começar coisas, ser mais isso ou menos aquilo e que em menos de um mês depois já mandamos tudo às favas pensando que é melhor deixar para mudar no próximo ano novo.

Que Caetano e Chico foram gênios sensacionais mas já passaram do prazo de validade.

Que o homem é a máquina mais perfeita e o animal mais ignorante que já foi criado.

Que da vida nada se leva, nada se cria, tudo se tranforma e que o futuro à Deus pertence.

5 comentários:

Anônimo disse...

Algumas dai são verdades absolutas. Para não dizer sabedoria.

flávia disse...

Hehehehehe, sabedoria nem sei, mas é o que acontece de verdade!
bjo

Anônimo disse...

a) Não deveria ser necessário julgar as pessoas... Mas, se ela veste um uniforme com uma suástica, por ex., tenha pelo menos cuidado.
b) Nenhum provérbio (ou qualquer outra coisa)"nem sempre é verdade".
c) Vamos morrer com certeza, talvez e pelo menos por enquanto, a única.
d) Não vale a pena sofrer por absolutamente nada e, embora isso possa ser eventualmente necessário, jamais deve ser desejável ou aceitável.
e) A experiência deve ter sido ruim... Por isso, que tal quando formar uma nova família procure não repetir os erros?
f) Pare de prometer o que não deseja ou não pode cumprir.
g) Se há "prazo de validade" não há genialidade. Decida-se!
h)“Que obra de arte é o homem: tão nobre no raciocínio, tão vário na capacidade; em forma o movimento, tão preciso e admirável; na ação é como um anjo; no entendimento é como um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos animais." (William Shakespeare. Hamlet.) Desculpe-me, mas sou mais Shakespeare.
i)"O homem aponta, e Deus desaponta." Miguel de Cervantes em Don Quixote.

. disse...

Eeeessseee Almir é muito estressadoooo.... aehauehauhueaheuh isto é uma acusação inconsequente, sem tremas.

Mas, indo ao que interessa, teu blog tava ficando meio morno, gostei de ver suas opiniões na tela - se fosse eu, teria vergonha de várias delas - e gostei de ver seu desprendimento ao publicá-las.

É por aí, señorita! É por aí!

flávia disse...

Hahahahahaha. O que eu posso dizer? Esse é um blog livre, num "país democrático" e cada um tem direito de dizer o que pensa, assim como eu acabei de fazer. Almir, a única coisa que não entendo é como pensamentos tão diferentes podem coexistir num homem só. Marx e Nietzsche não combinam. E o mais engraçado é que foi vc que me apresentou os dois. Minha opção sempre será pelo segundo, pela estética trágica da vida, onde só se sabe o que é felicidade se souber o que é também o sofrimento, que o claro não existe sem o escuro e a liberdade nunca seria a mesma sem o conhecimento de seu oposto.

Pira, o blog anda morno pq minha vida assim tem sido também. preciso renovar as energias. Mas sempre tem uma coisinha ou outra acontecendo. bjo graaaaaaande!